Tudo começou em Abril de 2017, quando um sopro criativo, daqueles que de vez em quando me bafejam, me levou a criar uma convocatória para a criação de um "Jardim Fotográfico" que deveria nascer no amplo espaço da Quinta do Ervedal. O texto/regulamento era assim:
REGULAMENTO.
“NOS SOCALCOS
DO DOURO”, é um projecto de instalação e exposição permanente de fotografia
ao ar livre idealizado por Luis Raposo, a iniciar no próximo mês de Junho, na
Quinta do Ervedal – Santa Marinha do Zêzere - Baião.
Início
21 de Junho de 2017 – Quarta-feira, aquando o Solstício de Verão.
21 de Junho de 2017 – Quarta-feira, aquando o Solstício de Verão.
Vernissage – private view
No dia 1 de Julho de 2017, acontecerá na Quinta do
Ervedal um encontro de autores e convidados que visitarão o conjunto das
instalações fotográficas patentes e a área disponível para os novos contributos
destinados à construção do “Jardim Fotográfico”.
Inauguração
A 14 de Outubro, no Sábado em que se procederá ao encerramento oficial da mostra fotográfica “Douro não é um rio” e à apresentação do respectivo Catálogo, declara-se a abertura oficial do “Jardim Fotográfico Nos Socalcos do Douro”.
A 14 de Outubro, no Sábado em que se procederá ao encerramento oficial da mostra fotográfica “Douro não é um rio” e à apresentação do respectivo Catálogo, declara-se a abertura oficial do “Jardim Fotográfico Nos Socalcos do Douro”.
Fecho
Não está previsto. O autor decidirá do levantamento da obra com aviso prévio de 30 dias, através de correio electrónico, caso decida deixar de participar neste projecto.
Não está previsto. O autor decidirá do levantamento da obra com aviso prévio de 30 dias, através de correio electrónico, caso decida deixar de participar neste projecto.
Quem pode participar
Para além dos artistas convidados, pode participar
qualquer fotógrafo que submeta previamente o seu trabalho a apreciação do júri
de selecção e aceite as condições estabelecidas no regulamento.
Temática dos trabalhos
Não há um tema definido para esta mostra.
Formato dos trabalhos a expor
O formato das obras montadas é o quadrado, podendo a
mancha fotográfica ser rectangular.
Dimensões dos trabalhos
A mancha fotográfica não deve ser inferior a 15X20cm
(ou 20X20cm), e estar montada numa superfície rígida de PVC, acrílico, ou
alumínio de 30X30cm.
Para a dimensão máxima do trabalho, aconselha-se que
este não seja superior a uma montagem de 50X50cm num dos materiais indicados.
Séries
São permitidas séries de fotografias apenas nas
dimensões 30X30cm, independentemente das temáticas escolhidas. O Número de
fotografias por série, não pode ser superior a 10 imagens.
Apresentação dos trabalhos
Todos os trabalhos e expor, deverão ser realizados em
impressão química em papel fotográfico e colados em PVC de 3mm ou 5mm, de forma
a melhor suportarem as intempéries durante o período da exposição.
Formato rectangular
Para projectos especiais de instalação, o formato
rectangular é permitido desde que o lado maior seja o dobro do lado menor, ou
um múltiplo deste.
Objectos tridimensionais
São permitidas construções tridimensionais a partir do
cubo.
Venda de trabalhos
Está prevista e é permitida a venda de trabalhos em
múltiplos das fotografias expostas.
Para esse efeito, o participante deverá fazer entrega dos respectivos exemplares, assinados e numerados, na data definida para a montagem da sua exposição.
Para esse efeito, o participante deverá fazer entrega dos respectivos exemplares, assinados e numerados, na data definida para a montagem da sua exposição.
Comissão sobre as vendas
A Quinta do Ervedal não cobra comissões sobre o valor
das obras vendidas.
Montagem da Exposição
Montagem da Exposição
A montagem dos trabalhos a expor, fica a cargo da
equipa organizadora deste evento, e sob a orientação presencial do autor no
caso de séries ou instalações.
Custo de Participação
O valor de inscrição e participação na mostra
incluindo a fixação e montagem da obra em poste de madeira tratada, é gratuito.
Catálogo do evento
Em Junho de 2018, um ano após o lançamento das
primeiras fotografias, será publicado um livro catálogo com imagens
cronológicas da exposição e das obras dos vários participantes, que será comercializado
a preço de capa.
Actualização e continuidade da
exposição
Aos 15 dias de cada mês subsequente, serão montadas as
participações entretanto recebidas.
Encontros convívio dos
participantes
Trimestralmente, no último Sábado do mês (26 de Agosto,
25 de Novembro, etc.) serão realizados na Quinta do Ervedal, encontros convívio
entre os participantes e amigos; e por marcação, disponibiliza-se um almoço
convívio na ampla mesa do lagar contíguo à galeria da quinta.
A participação nestes encontros fica sujeita a
marcação prévia e a reserva deverá ser acompanhada do valor total da inscrição.
Primeira fase da construção do
Jardim
Com a inauguração da Exposição “Douro não é um rio”,
divulgou-se e dá-se início à primeira fase de construção deste Jardim
Fotográfico.
Este projecto pioneiro que ocupará os vários socalcos
da Quinta do Ervedal entre o patamar da Galeria e o Rio Teixeira, tem como
primeiros convidados, todos os participantes na colectiva e outros fotógrafos e
criadores artísticos.
Local de entrega das obras a
expor
De preferência, as obras deverão ser entregues em mão
no local.
Ou através de transportadora, devidamente acondicionadas e embaladas para:
Ou através de transportadora, devidamente acondicionadas e embaladas para:
Jardim Fotográfico
Quinta do Ervedal – Santa Marinha do Zêzere – Baião.
Prazo de entrega para obras a
expor na primeira fase
Os fotógrafos e criadores que desejem ter os seus
trabalhos apresentados na primeira fase da construção deste Jardim Fotográfico,
terão que fazer entrega das respectivas obras até ao dia 3 de Junho de 2017.
As fotografias que chegarem fora deste prazo, só serão
montadas em 15 de Julho, 15 de Agosto e assim sucessivamente.
Identificação dos trabalhos
A acompanhar as obras, cada autor está obrigado a
fazer entrega de uma placa identificativa por trabalho com as seguintes
características:
Dimensão – 8,5X5,5cm (formato de cartão de visita);
Nome do autor – Título da obra – Ano da captação da
imagem.
É permitida e é facultativa, a indicação do site do
fotógrafo.
As placas deverão ser impressas ou gravadas em PVC de
3mm.
E o jardim aconteceu, foi crescendo, foi acarinhado, teve direito a indicação do local no Google Maps... Teve participação internacional, aguentou-se com as intempéries, foi visitado por muitos, e quando muitas das obras se tornaram ilegíveis, morreu.
O Henrique Vaz Duarte, artista, proprietário do espaço e excelente anfitrião, foi incansável. A ele, à sua companheira e a todos os fotógrafos participantes, fica aqui registado o meu agradecimento.
.
E vamos às memórias que foi possível recolher dos registos realizados.
E havia uma página no facebook onde se iam acumulando impressões e opiniões...
1 comentário:
Belas memórias Luis!!
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