terça-feira, 30 de junho de 2020

ERIC MARRIAN


EGÍDIO SANTOS



CORINNE PERRY


DAVE HEATH


segunda-feira, 29 de junho de 2020

ANTES QUE SEJA TARDE

A propósito do artigo anterior, sinto-me no direito de expressar a minha opinião.
D. Manuel I, parece-me que estava 500 anos adiantado para a época, pois a expulsão dos judeus do território português, à data país católico, foi coisa muito acertada.
Hoje, Portugal é declarado um país laico, o que quer dizer que aceita tudo; deveria ser imparcial... aceitar a crença em um deus, apesar de também respeitar o direito à descrença religiosa. Um estado secular ou laico, também procura tratar todos os seus cidadãos de maneira igual, o que não tem sido o caso. Tem-se observado uma super protecção aos judeus, e o artigo anterior demonstra-o. A estupidez dos nossos políticos em geral e governantes em particular, que além do mais são medíocres e incultos, apenas pretende lavar a história, promover a condição de coitadinhos, vítimas de atrocidades a maior parte das vezes forjadas, para criar no povinho o sentimento de culpa...
Não é por acaso que se tem feito de tudo para promover a herói nacional o corrupto cônsul de nome Aristides de Sousa Mendes (Aristides teve sempre uma carreira algo atribulada e com vários incidentes, sobretudo por abandono de posto sem autorização e por utilização abusiva de dinheiros públicos), ao mesmo tempo que se difama Salazar, que no caso dos judeus agiu como o descreve o historiador da Yad Vashem, Avraham Milgram: "o anti-semitismo moderno não teve qualquer acolhimento em Portugale faz notar que Salazar autorizou que, durante a guerra, se estabelecessem em Lisboa as várias organizações judaicas de apoio aos refugiados judeus. Milgram também escreve que "quando comparando a atitude dos funcionários consulares de países como Brasil, Argentina e Estados Unidos, com a atitude dos funcionários consulares portugueses se nota nos portugueses uma quase ausência de preconceitos anti-semitas, o que se pode considerar quase sui generis entre os serviços consulares de então".
E voltando ao corrupto Aristides de Sousa Mendes, tudo me leva a crer que este recebeu da parte dos judeus chorudos pagamentos para lhes facultar vistos de entrada em Portugal. 
Pormenores, podem ser consultados na Wikipedia em: 


E depois, há que ler o pequeno texto do judeu Bernard Lazare, já publicado no artigo anterior.


PORTUGAL OFERECIDO DE BANDEJA


Lei dos Sefarditas entregou Portugal numa bandeja

Em 1497, alguns judeus sefarditas, por firme convicção religiosa, abandonaram Portugal, com dignidade. Não permitamos que outros se aproveitem da sua memória e aviltem os seus sagrados valores.

A Lei da Nacionalidade, que veio permitir a descendentes de judeus sefarditas adquirir nacionalidade portuguesa, sem quaisquer limites, é uma lei bondosa, com pressupostos generosos; concede a nacionalidade aos “herdeiros” dos judeus expulsos por D. Manuel I em 1497. Mas, na prática, esta Lei tem-se revelado um erro crasso, pois transformou-se num incentivo ao tráfico descontrolado de passaportes.
Quando D. Manuel expulsou os judeus sefarditas não imaginaria certamente que, mais de 500 anos volvidos, ainda se sentiriam efeitos dessa sua retumbante decisão. À época, aquando da publicação do édito de expulsão, a maioria, dezenas de milhar, optaram por se converter ao cristianismo, tornando-se cristãos-novos. Foram muto poucos os que abandonaram o reino, segundo Alexandre Herculano. Penso que terá sido a percepção (errada!) de que estes poucos sefarditas teriam escassos sucessores que inspirou a alteração à Lei que, desde 2015, atribui a nacionalidade portuguesa a todos os descendentes dos judeus então expulsos. Foi um colossal erro de cálculo: os descendentes dos que saíram podem hoje ser da ordem das centenas de milhões, volvidas que são mais de 15 gerações.
Sendo quase ilimitado o número de cidadãos em condições de obter a cidadania portuguesa, pela via da descendência sefardita, é expectável que a cidadania seja atribuída apenas aos que tenham alguma ligação a Portugal: a quem ostente um apelido português e possua o domínio do ladino, a língua que nos aproxima, critérios que a Lei considera factores de conexão efectiva ao país. Mas, na prática, não tem sido assim! Nos últimos anos, apenas se tem imposto aos candidatos à nacionalidade a apresentação de um certificado passado pela Comunidade Judaica Portuguesa. Assim, usando este alçapão, muitos milhares obtiveram a nacionalidade portuguesa de pleno direito.
Assistiu-se até a uma agressiva campanha de propaganda, visando a venda de passaportes portugueses, junto dos muitos milhões de potenciais interessados. A Comunidade Judaica do Porto anunciou profusamente, nos últimos anos, que atribuiria certificados “a quem não tivesse apelido português e não conhecesse o ladino”, anunciando mesmo que “nem sequer seria necessário o candidato vir pessoalmente a Portugal para obter a nacionalidade”. Esta Comunidade – sob o domínio do jurista João Roseira Garrett – tornou-se assim um dos maiores prescritores de passaportes portugueses. Para tal, Garrett muito tem beneficiado do apoio de sua tia, uma das maiores defensoras da lei vigente, Maria de Belém Roseira. Mas também algumas sociedades de advogados exploram este verdadeiro filão, como a Mayer Jardim, em cuja página de abertura de site se publicita precisamente a venda de nacionalidade portuguesa.
Esta legislação facilitista foi desvirtuada e transformou-se num instrumento de tráfico de passaportes, através do qual se mercantiliza a condição de cidadão português
A agressividade comercial deste negócio acentuou-se nos últimos meses. Porquê? Porque Espanha, que até 2019 também concedia nacionalidade aos descendentes de sefarditas da Castela e Aragão (embora em condições muito mais rigorosas), cancelou essa possibilidade. Tal facto tornou mais apetecível e mais valioso o passaporte português, agora a única via de obter a condição de cidadão europeu. Não é pois de admirar que na América Latina, na Turquia e em Israel se tenha intensificado a “venda” agressiva de passaportes portugueses. Há empresas que vão ao ponto de os publicitar em anúncios de rua ou até de apresentar Portugal numa bandeja, como sucede com a israelita Portugalis. Como o passaporte português concede cidadania europeia, há sites a anunciar que, com este documento oficial, se “pode obter benefícios fiscais na Europa, entrar nos Estados Unidos sem visto, trabalhar e viver na Europa indefinidamente e estudar de graça em instituições de ensino europeias”. Bem valioso!
Seduzidos por estes apelos, só em 2019, solicitaram passaporte, através deste sistema, mais de 25.000 candidatos, a maioria dos quais não conhece Portugal; já nos primeiros quatro meses deste ano, os pedidos de nacionalidade por via da descendência de judeus sefarditas foi o dobro dos pedidos de nacionalidade por todos os outros motivos. Esta legislação facilitista foi assim desvirtuada e transformou-se num instrumento de tráfico de passaportes, através do qual se mercantiliza a condição de cidadão português.

Paulo Morais
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"Se a desconfiança e a hostilidade contra os judeus tivesse surgido somente num único país e só numa determinada época, seria fácil identificar as razões dessa aversão. Mas, ao contrário, essa raça é, desde há muito tempo, antipatizada pelos habitantes de todas as terras e nações no seio das quais se estabeleceu. Como os inimigos dos judeus existiram entre os mais diversos povos, os quais habitavam regiões distantes entre si e eram regidos por leis determinadas até por princípios opostos, e se não tinham os mesmos costumes e eram distintos no espírito de suas culturas, então as causas do anti-semitismo devem ser procuradas entre os judeus, e não entre os seus antagonistas."

Bernard Lazare (anarquista judeu)
Antisémitisme, son histoire et ses causes”, Paris 1934


domingo, 28 de junho de 2020

NÃO FALTAM IMBECIS POR ESTE MUNDO FORA


Unha mámoa milenaria convertida en churrasqueira nun novo ataque ao patrimonio cultural de Galicia. Desta volta, a vítima foi a mámoa de Casamea ou Pedra da Cana, situada en San Pedro de Tállara, no municipio de Lousame.
En 1995, esta anta foi alterada gravemente, ao ser destruída a cámara mortuoria para construír unha grella, con cheminea e porta incluídas. Recentemente, alguén volveu colocar os ortostatos (as laxas verticais) que se arrincaron en 1995, situándoos arredor do túmulo. Tamén deixaron diverso lixo que se pode observar na zona, que inclúe bidóns de plástico e un frigorífico.
Hai un ano, un boirense presentou un escrito ante Patrimonio preguntando se a actuación tiña permiso. Seis meses máis tarde, volveu presentar unha consulta ante a Xunta de Galicia, pero tampouco obtivo resposta.
Curiosamente, a citada mámoa figura no Catálogo do Patrimonio Cultural de Galicia e está protexida polo PXOM de Boiro desde 2004. Pero todo isto non impediu que pasase á consideración de churrasqueira.


CÂMARA ESCURA


RACISTAS E MAL AGRADECIDOS


FRANCISCO MATA ROSAS











sábado, 27 de junho de 2020

AH... SE PORTUGAL TIVESSE MAR...

AH, SE TIVÉSSEMOS MAR!!!
"Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) demonstram que o Pingo Doce (da Jerónimo Martins) e o Modelo Continente (do grupo Sonae) estão entre os maiores importadores portugueses".
Porque é que estes dados não me causam admiração? Talvez porque, esta semana, tive a oportunidade de verificar que a zona de frescos dos supermercados parece uns Jogos Sem Fronteiras de pescado e marisco.
Uma ONU do ultra-congelado. Eu explico.
Por alto, vi: Camarão do Equador, Burrié da Irlanda, Perca Egípcia, Sapateira de Madagáscar, Polvo Marroquino, Berbigão das Fidji, Abrótea do Haiti?
Uma pessoa chega a sentir vergonha por haver marisco mais viajado que nós.
Eu não tenho vontade de comer uma Abrótea que veio do Haiti ou um Berbigão que veio das exóticas Fidji. Para mim, tudo o que fica a mais de 2.000 quilómetros de casa é exótico. Eu sou curioso, tenho vontade de falar com o Berbigão, tenho curiosidade de saber como é que é o país dele, se a água é quente, se tem irmãs, etc.
Vamos lá ver. Uma pessoa vai ao supermercado comprar duas cabeças de pescada, não tem de sentir que não conhece o mundo.
Não é saudável ter inveja de uma Gamba. Uma dona de casa vai fazer compras e fica a chorar junto do Linguado de Cuba, porque se lembra que foi tão feliz na lua-de-mel em Havana e agora já nem a Badajoz vai. Não se faz. E é desagradável constatar que o Tamboril (da Escócia) fez mais quilómetros para ali chegar que os que vamos fazer durante todo o ano.
Há quem acabe por levar Peixe-Espada do Quénia só para ter alguém interessante e viajado lá em casa. Eu vi Perca Egípcia em Telheiras.
Fica estranho. Perca Egípcia soa a Hercule Poirot e Morte no Nilo. A minha mãe olha para uma Perca Egípcia e esquece que está num supermercado e imagina-se no Museu do Cairo e esquece-se das compras. Fica ali a sonhar, no gelo, capaz de se constipar.
Deixei para o fim o Polvo Marroquino. É complicado pedir Polvo Marroquino, assim às claras. Eu não consigo perguntar: "tem Polvo Marroquino?", sem olhar à volta a ver se vem lá polícia. "Queria quinhentos de Polvo Marroquino" - tem de ser dito em voz mais baixa e rouca. Acabei por optar por Robalo de Chernobyl para o almoço. Não há nada como umas coxinhas de Robalo de Chernobyl.
Eu às vezes penso:
O que não poupávamos se Portugal tivesse mar.

(João Quadros in Negócios Online)


QUADRADOS 15X15 PARA UMA FEIRA DE FOTOGRAFIA