quinta-feira, 21 de maio de 2020

UM SAFARI FOTOGRÁFICO PELO PLANALTO MIRANDÊS


O Fest Foto Camp é uma iniciativa que pretende levar fotografia e outras formas de arte ao planalto mirandês, promovendo o envolvimento da comunidade.
A aldeia de Peredo da Bemposta, volta a receber, entre os dias 3 e 10 de Junho de 2021, o Fest Foto Camp, que se propõe transformar a pequena localidade transmontana num palco de arte e cultura com o envolvimento de toda a comunidade.
No dia 3, os participantes do SAFARI FOTOGRÁFICO reúnem-se na aldeia, onde poderão assistir às inaugurações das várias exposições, receber o caderno de itinerário e descarregar o mapa GPS do passeio fora de estrada, e pelas 18,00 horas partirão para o local de acampamento junto ao Douro, para que possam montar as suas tendas e preparar as refeições.
No dia 4, pelas oito horas, dá-se início à partida para o percurso da primeira etapa, que terminará noutro local com novo acampamento. 
















O que vai acontecer.

No dia 4, pelas oito horas, dá-se início à partida para o percurso da primeira etapa, que terminará num outro local de acampamento, desta vez no Parque de Campismo de Mogadouro, que está dotado de muito boas infraestruturas e balneários com água quente.
Até ao Castro de Vilarinho dos Galegos, percorreremos um pouco mais de 14Kms em fora de estrada, e depois retomaremos o percurso a partir da aldeia, pela GR 36 Em direcção a Bruçó, para terminarmos o troço de cerca de mais 21Kms nas Minas da Fonte Santa.
Após o reagrupamento das viaturas participantes, daremos saída para ser cumprida a segunda parte deste trajecto do dia 4. Passaremos junto à aldeia da Quinta das Quebradas, antes de Meirinhos, cruzaremos pela ponte medieval a Ribeira de São Pedro em direcção a Valverde, ainda pela EM593, e aí desviaremos em direcção ao Sabor novamente por caminhos de terra batida para uma breve visita à aldeia abandonada de Santo André, que os herdeiros dos antigos proprietários começam a recuperar.
Um estradão em tuvenan ao longo de um dos braços da Albufeira do Sabor leva-nos de volta à Estrada Municipal 593 de onde sairemos uns quilómetros mais à frente para iniciar a subida até à Serra de Figueira, logo que chegados à aldeia que lhe cede o nome. Junto à capela a vista é deslumbrante. Estamos a uma altitude de 997 metros, e é um dos pontos mais altos do concelho de Mogadouro. Daí até ao Parque de campismo, é um instante.






















CASTRO DE VILARINHO DOS GALEGOS

Povoado fortificado, localizado num cabeço em esporão sobre o Douro. Tem uma razoável implantação estratégica, controlando visualmente um troço significativo do rio e apresenta boas condições defensivas naturais, sendo acessível apenas pelo colo do esporão a noroeste.
É aqui na zona de acesso que se concentram as estruturas defensivas, afetados pela construção de diversos socalcos agrícolas. A parte superior do acesso tem um grande torreão circular, do qual arranca a única linha de muralha do povoado, que se prolonga ao longo do flanco oeste. Sob o torreão surge um largo fosso escavado na rocha, ainda razoavelmente visível e relativamente bem conservado. Em  frente ao fosso implanta-se um grande campo de pedras fincadas, talvez a parte melhor conservada das estruturas defensivas.
No interior do povoado os materiais são escassos, havendo cerâmicas manuais da Idade do Ferro e algumas tegulae e cerâmicas comuns de época romana.
Refira-se ainda que o Abade de Baçal refere a existência de uma fraga onde se encontraria um santuário tipo Panóias. Chama-se Fraga do Calço e está encostada ao povoado, na vertente sudoeste, mas apenas se observa uma única pia arredondada escavada na rocha.

A extinta Mina da Fonte Santa, localiza-se nas freguesias de Castelo Branco e Lagoaça pertencentes, respetivamente, aos concelhos de Mogadouro e Freixo de Espada-à-Cinta.
A área da mina situa-se numa região bastante acidentada, onde as cotas variam entre os 400 e os 1000 metros. A área mineira propriamente dita desenvolvia-se entre as cotas 400 e 550 metros.
O início da concessão da mina de Fonte Santa ocorreu em 1956, tendo desde então sido explorada por várias concessões de que resultaram várias instalações de tratamento do minério de tungsténio (lavarias, tanques), cortas, galerias, zonas de escombreira e locais de desmonte. Os trabalhos desenvolveram-se ao longo do ribeiro da Ponte, com ocupação de uma área de cerca de 30 ha e uma extensão aproximada de 1.500 m. A exploração da mina foi do tipo misto, com exploração principal a céu aberto mas igualmente com significativa exploração subterrânea.



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