Da
minha Língua vê-se o mar
Assim
Virgílio o afirmava,
Reflexo
da Alma e da cultura do meu Povo.
Na
minha Língua vejo marinheiros zarpar
Levando
o rumor que já tardava
Às
descobertas do Mundo Novo.
.
Bravos
navegantes desbravaram Mundo
Levando
a Língua mãe a novas paragens
Em
frágeis naus, geradas na barra da Foz do Douro,
Combatendo
ideias feitas, mares sem fundo
Ondas
alterosas, estreitas passagens
E
deuses adversos de mau agouro.
.
Que
bela Língua, e singular
Cada
um por sua conta lançava
Com
cheiro e sabor novo
Com
prosa e verso no ar
Espalhando
por terra brava
O
Português falado deste Povo.
.
São
mais de duzentos os milhões, falantes
Desta
língua tão bela, apetecível,
Espalhada
pelos muitos cantos do Mundo.
Palavras
nossas, novas ou de antes
Língua
Lusa, encantadora, invencível
Que
mudou gentes pelo seu dizer fecundo.
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