domingo, 19 de abril de 2020

NON VIS VIDERE QUOD NON LICET

NÃO DEVES QUERER VER O QUE
NÃO TE É LÍCITO VER.

Esta é a tradução do cabeçalho escrito em latim.
Percebo a tua curiosidade, o desejo de ver o que um tão estranho título tem para mostrar... É lícito, embora as fotografias aqui apresentadas estejam fora dos fundamentos da moral e dos bons costumes vigentes. 
Sou amigo de uma transexual e conheço várias. Refiro-me a estas pessoas sempre no feminino, porque é assim que as vejo. São mulheres. Vejo-as e sinto-as como mulheres, porque é assim que elas se sentem. 
Ser transsexual, é segundo a classificação da Organização Mundial de Saúde, um transtorno de identidade sexual. Ainda segundo essa organização, o transexualismo é "um desejo de viver e ser aceite como pessoa do sexo oposto". Esse desejo é acompanhado geralmente de um sentimento de mal-estar ou de inadaptação ao seu sexo anatómico, e do desejo de se submeter a uma intervenção cirúrgica ou a um tratamento hormonal de forma a tornar o seu corpo tão próximo quanto possível ao do sexo desejado.
O travesti, termo usado em Portugal, é uma identidade de género feminino, mas que não sente desconforto com a sua genitália, e de uma maneira geral não tem necessidade de fazer cirurgia de redesignação sexual
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A identidade de género não determina a orientação sexual. Esta diz respeito ao interesse sexual por outras pessoas, e assim, um indivíduo transexual pode ser homossexual, heterosexual ou bissexual.
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Nas fotografias aqui apresentadas, a minha única preocupação é a da divulgação do corpo como forma plástica, tendo-me socorrido por apropriação de imagens de autores desconhecidos que transformo por reenquadramentos e alteração de cenários em novos olhares.















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