Tudo
está a favor do nosso infortúnio.
Em
nada acreditamos: a falsidade, a omissão, a desvergonha atingiram níveis
desusados, já ninguém descortina onde está a mentira, e onde se oculta a
verdade do que nos dizem.
O
português comum, sobrevive asfixiado entre o desemprego, o fisco, a multa, a
humilhação, o vexame, a fome, a doença, a miséria, os impostos, as taxas
moderadoras, a demolição da “DOENÇA”, do amor, do divórcio, da emigração, e
outra vez a fome, a miséria, os impostos, esse português desorientado,
desgraçado e triste sem remissão - que pode ele fazer?, que pode?
Em
cada um de nós reside a resposta sobre o compromisso com a “HONRA” e a recusa
da “SERVIDÃO”.
Todos
nós sabemos que em Portugal nada acaba, e que nada, é levado às últimas
Consequências, nada é definitivo, tudo é improvisado, é temporário, tudo é
desenrascado desde a morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a
rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann, ou ao
caso Casa da Pia, só sabemos de antemão, que nunca saberemos o fim, destas
histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos, ou
quantos crimes houve… E tudo a que temos direito, são as tais informações
caídas, a conta-gotas e pedaços de enigma, peças de um quebra-cabeças e
habituámo-nos a prescindir de apurar as verdades, porque intimamente achamos,
que não saber o final da história, é uma coisa normal em Portugal e que este, é
um país onde as coisas importantes, são todas muito bem "abafadas",
como se vivêssemos ainda, numa verdadeira ditadura, mas que está muito bem
camuflada.
Portugal
tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior, do que o
seu défice financeiro e quase nenhum português se preocupa, com tudo isso e
mesmo apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento,
do compadrio e da muita corrupção e os portugueses, na sua infinita e pacata
desordem existencial, acham tudo isto "normal" e encolhem os ombros.
Por
uma vez gostava, que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, um ponto final,
um assunto arrumado e não se fala mais nisso, pois vivemos, no país mais
inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluírem mesmo
nada.
Lembro-me
como se fosse hoje que não foi mesmo para isto que o meu Quartel RC3 (Regimento
de Cavalaria 3) de Estremoz e muitos outros (no meu caso o RASP na Serra do
Pilar em Gaia), aderiram de imediato ao “Movimento dos Capitães”.
Este não é, nem
“NUNCA” foi o 25 de Abril sonhado pela grande maioria dos militares e dos civis
portugueses da altura…
Esta
MERDA de agora não é nem de longe nem de perto o 25 de Abril sonhado em 1975 e
muito menos devia ser comemorado sem participação (voluntária) do POVO, E
NUNCA em confinamento decretado por motivos de segurança.
A “CORJA” que amanhã sem respeito nenhum por quem lhes paga com os impostos cobrados, vai alambazar-se na “FESTANÇA”.
A “CORJA” que amanhã sem respeito nenhum por quem lhes paga com os impostos cobrados, vai alambazar-se na “FESTANÇA”.
25
de Abril SEMPRE, mas NÃO ESTE, gasto e caduco do QUERO, POSSO e MANDO… Esse
tempo era da outra SENHORA que foi derrubada no 25 de Abril!
BASTA!
“Em cada um de nós reside a
resposta sobre o compromisso com a “HONRA” e a recusa da “SERVIDÃO”.
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