quinta-feira, 9 de julho de 2020

FACEBOOK-ART - OU O FALSO PUDOR DO JUDEU ZUCKERBERG


Os judeus e a indústria pornográfica


Pouco se fala do papel dos judeus no item menos glamoroso de Hollywood, a indústria de filmes para adultos. Talvez fosse preferível fingir que a história não existisse.

Mas a realidade é outra. Judeus desempenharam (e continuam a exercer) um papel comparativamente desproporcional nesta lucrativa indústria americana, a PORNOGRAFIA.

Os judeus envolvidos na pornografia têm uma longa história nos EUA, e ajudaram a transformar uma subcultura marginal em algo que faz parte da cena local.

Aliás, um cartão postal satírico produzido na Alemanha para judeus poloneses retrata estudantes do Talmude assistindo à apresentação de uma dançarina de cancan.

A presença judaica na indústria pornográfica está dividida em dois grupos (que às vezes se sobrepõem): pornógrafos e actores pornográficos. Apesar de os judeus representarem apenas 2% da população dos Estados Unidos, ocupam uma posição de destaque na área da pornografia. Entre 1890 e 1940, muitos dos livreiros especializados em literatura erótica eram imigrantes judeus de origem alemã. Segundo Jay A. Gertzman, que escreveu um livro a respeito do negócio na pornografia, " os judeus eram proeminentes na distribuição de gallantiana (ficção sobre temas eróticos e livros de piadas e versos obscenos), romances avant-garde de sexo explícito, revistas impressas em papel barato, textos sobre sexologia... "

No período pós-guerra, o judeu Reuben Sturman, o "Walt Disney da pornografia", era a figura mais notória do ramo na América. De acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, Sturman controlou a maior parte do material pornográfico em circulação no país durante toda a década de 1970. Nascido em 1924, cresceu na parte leste de Cleveland. No início, vendia principalmente revistas de quadrinhos. Mas quando percebeu que a venda de revistas sobre sexo dava um lucro vinte vezes maior do que o obtido com os quadrinhos, passou a comercializar exclusivamente material pornográfico, chegando mais tarde a produzir os seus próprios títulos e a montar lojas de varejo (tipo de venda que é feito diretamente para o consumidor final). No final dos anos sessenta, Sturman ocupava o topo da lista de distribuidores de revistas de sexo e em meados dos anos setenta tinha mais de duzentas livrarias para adultos. Ele também introduziu no mercado versões modernas das tradicionais cabinas escuras, individuais, e o espectador agora assiste a filmes de sexo explícito num pequeno monitor de TV. Dizia-se que Sturman não controlava a indústria de entretenimento para adultos, sendo ele a própria indústria. Foi condenado por evasão fiscal e outros crimes e morreu em desgraça na prisão, em 1977. O filho, David Sturman continuou a dirigir os negócios da família.

A versão contemporânea de Sturman é Steven Hirsch, 43 anos, também de Cleveland, descrito como "o Donald Trump da pornografia". A ligação entre ambos é Fred, pai de Steven, ex-corrector de ações e braço direito de Sturman. Hoje, Hirsch comanda o Vivid Entertainment Group, uma espécie de Microsoft do mundo da pornografia, a maior produtora de filmes "adultos" dos Estados Unidos. A sua especialidade era trazer técnicas de marketing para a indústria. De facto, o grupo adopta práticas semelhantes às empregues pelos grandes estúdios de Hollywood nas décadas de 1930 e 1940, em particular quanto aos contratos de exclusividade que firma com astros do cinema contratados e moldados por Hirsch.

Raparigas e rapazes de família

A maioria dos actores principais e boa parte das actrizes nos filmes de sexo explícito produzidos nas décadas de 1970 e 1980 são judeus. O veterano entre os garanhões é Ron Jeremy. Conhecido no meio pornográfico como "o porco-espinho", Jeremy é um dos grandes astros norte-americanos da categoria. Tem 51 anos, vem de uma família judia de classe média alta de Queens, actuou em mais de mil e seiscentos filmes para adultos e dirigiu outros cem. Ídolo na América, um herói para judeus, personaliza aquele homem desmazelado, gordo, feio e cabeludo que infalivelmente leva dúzias de lindas mulheres para a cama. Jeremy simboliza uma espécie de rei David dos dias de hoje, um super garanhão que suplanta os tradicionais heróis judeus. A sua importância na indústria foi recentemente destacada com um porno documentário sobre a sua vida, “The Legend of Ron Jeremy”. Como o astro pornográfico judeu provavelmente mais conhecido dos EUA, Jeremy fez maravilhas a favor da psique dos homens judeus americanos. Ele também lançou um CD, “Bang-a-Long-With Ron Jeremy”.


Nascido Adam Glasser, Seymore Butts é tudo o que Ron Jeremy não é: jovem, atraente e musculoso. Glasser, um judeu de 39 anos de Nova York, abriu uma academia em Los Angeles em 1991. Quando ninguém apareceu, ele pediu emprestada uma câmara de vídeo por 24 horas, foi a um clube de strip-tease, recrutou uma mulher, voltou ao seu estabelecimento e começou a gravar. Apesar do fracasso da fita, uma boa dose de hutzpá  (https://en.wikipedia.org/wiki/Chutzpah), alguns cartões com o seu nome e actividade comercial, e um acordo com um fabricante, permitiram-lhe começar a produzir vídeos pornográficos. Em poucos anos, montou uma das maiores franquias no ramo de filmes para adultos. Rei absoluto do género "gonzo" (caracterizado pela câmara nas mãos e a ilusão de espontaneidade dos vídeos caseiros), ele é hoje, possivelmente, o magnata judeu mais famoso da indústria. Seymore Inc., a sua empresa, lança cerca de 36 filmes por ano, cada um custando menos de US$ 15 mil, mas que rendem mais de dez vezes esta quantia. Glasser emprega doze pessoas, incluindo a própria mãe, responsável pela contabilidade do "negócio da família", sorridente e bem-humorada, aquela figura forçada da tal "mãe judia", tão decantada pelo cinema e pelos mídia judaicos… Atualmente, Glasser tem até um programa de TV, "Family Business," uma mistura de novela e documentário em dez episódios, cujos créditos de abertura exibem a sua fotografia no dia do Bar Mitzvá (https://pt.wikipedia.org/wiki/Bar_Mitzv%C3%A1).

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